sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Enquanto jovens, gastamos a maior parte do dia em escolas, cursos e universidades, aprendendo sobre a vida dos outros e aprendendo o que outros descobriram. Na fase adulta passamos mais da metade aproveitável do dia trabalhando, na grande maioria das vezes, resolvendo problemas dos outros, fazendo coisas pros outros.
Quando temos momentos de lazer, lemos e assistimos filmes, mais uma vez nos tornando espectadores da vida dos outros, mesmo que seja uma vida imaginária.
E quando é que vivemos a nossa vida? Mesmo quando estamos fazendo coisas que pensamos ser nossas, estamos apenas seguindo padrões de vida.
O que poderíamos fazer para viver nossa vida? Deixar de assistir filmes, ouvir músicas e ler livros e fazer nossas próprias músicas, filmes e livros para outras pessoas deixarem de viver suas vidas para apreciar nosso trabalho?
Isso não é uma crônica, nem nada do tipo, é apenas um desabafo de uma coisa que percebi quando estava sozinha não só em casa, mas no mundo. E exatamente por não ter com quem discutir esses pensamentos existencialistas e por não conseguir explicá-los, dizer exatamente o que eu queria, transmitir essa idéia (vide post anterior), eu o posto aqui. Mas como não é uma crônica ou qualquer outro tipo de texto que eu possa classificar, não precisa ter um desfecho. Eu paro por aqui e deixo perguntas e pensamentos no ar.
Apenas mais um fato:
O mais irônico de tudo foi que percebi isso enquanto assistia a um filme.

Um comentário:

Aline Fernandes disse...

Só vocêpra escrever as coisas mais loucas com toda lógica e sentido. Você sempre esta certa, mas não impondo seus pensamentos e sim fazendo as pessoas olharem seu ponto de vista [que na maioria das vezes o certo, mas eu não acho que exista certo e errado, só pontos de vistas], então você tem um modo de falar/escrever seus pensamentos que não da pra explicar, só posso dizer 'você é muito foda' e eu sou sua groupizinha eterna :]